sábado, 4 de fevereiro de 2012

RPG: Um jogo de mente aberta?


RPG: Um jogo de mente aberta?



Bem por onde começar... Que tal pelo começo né?
Pois bem, ultimamente eu tenho vivido umas fases um tanto tristes, mas não é nada pelo fato de eu ser um jovem garoto estudante de artes visuais, e nem por eu ser RPGISTA. Tampouco por eu ser gay. O que realmente tem me afligido é a capacidade de um ser humano de aceitar o seu próximo.

O que leva a um RPGista, a conseguir interpretar um vampiro, um elfo, um anjo ou um demônio. Mas esse mesmo RPGista não compreender que nós não somos maquinas programadas para seguir um padrão e morrermos seguindo esse padrão.


Tudo começou em uma crônica na qual eu jogaria com uma grande amiga, na qual deveríamos interpretar não um anjo ou demônios... Mas a gente mesmo. Foi quando o mestre começou a ‘frescar’, que em sua ficha não estava o seu nome, mas sim seu apelido. Ela simplesmente respondeu que em sua ficha estava o seu apelido, pois era TS, e não queria ficar espalhando isso aos quatro ventos. Até ai tudo bem? Sim!

Mas foi então que esse fulano, na qual me referirei como simplesmente GAMER, começou a ofendê-la. Falando coisas como ela ser baixa por fingir ser mulher para levar heteros para a cama. Ou coisas como ele jamais iria tratá-la no feminino a não ser que ela o tratasse como um deus.

Não venho nesse post dizer que todos têm que simplesmente aceitar certas coisas. Afinal todos possuímos nossas crenças, nossa criação, e todas essas coisas que definem quem somos com o decorrer da vida. Mas venho dizer, que mesmo não sendo obrigados a aceitar, temos de respeitar o próximo... Certo?

Ou você gostaria de ser humilhado por ser quem você é? Pelas suas diferenças, seu modo de ser e seus gostos. No RPG estamos acostumados a ver mestres narrando aventuras onde os personagens são anões, elfos, gremilins,sayajins, ou seja lá o que forem, mas esses mestres aceitam essas raças, as vantagens e desvantagens delas, suas aparências e seus bônus. Mas esses mestres antes mesmo de aceitarem todos esses seres... Não deveriam aceitar a diference de seus jogadores? Se eles são pardos ou amarelos. Gays ou heteros. Gordinhos de óculos ou magrinhos com vista boa?

Eu já não entendo mais. Essas pessoas que se julgam RPGistas mas tem o cérebro do tamanho do ovo de uma codorna. Para minha pessoa, ser RPGista é bem mais do que saber como fazer um teste, bem mais do que ter um livro, ou que ter dados. Para minha pessoa, ser RPGista é ter a mente aberta para as coisas do mundo... Pra mim ser RPGista é ter o ESPIRITO LIVRE.

PS: Gostaria de dedicar essa postagem as minhas lindas amigas Nii E Feeh. Que estão aqui dento do meu S2. 

4 comentários:

  1. Essa criatura que você chamou de "GAMER" não estava jogando - mas sim tendo uma crise esquizofrênica.

    Estava pensando em fazer uma postagem no meu blog (Masmorra Descuidada), explicando melhor uma situação parecida pela qual passei (google it: “pombos purificadores da Bíblia”) e no qual pretendo expor os riscos de ir longe demais nas situações expostas em jogo.

    Gostaria da permissão do autor do post para inserir um hyperlink na minha matéria aqui para esta matéria.

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  2. É isso ai Thales, elevação cultural no meio RPGistico...Trogloditas, melhor irem para as igrejas e seus pensamentos medievais...

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  3. Cara, tenho minhas crenças, inclusive religiosas, mas elas nunca me fizeram discriminar alguém que tem um modo diferente que não prejudica o próximo. (Isso exclui assassino e estupradores. Quer ser diferente? Faça isso com o seu corpo e não com o dos outros) #ETenhoDito

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  4. Adorei o post! Esse preconceito tem que cer trancafiado em um castelo!

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