RPG: Um jogo de mente aberta?
Bem por onde começar... Que tal
pelo começo né?
Pois bem, ultimamente eu tenho
vivido umas fases um tanto tristes, mas não é nada pelo fato de eu ser um jovem
garoto estudante de artes visuais, e nem por eu ser RPGISTA. Tampouco por eu
ser gay. O que realmente tem me afligido é a capacidade de um ser humano de
aceitar o seu próximo.
O que leva a um RPGista, a
conseguir interpretar um vampiro, um elfo, um anjo ou um demônio. Mas esse
mesmo RPGista não compreender que nós não somos maquinas programadas para
seguir um padrão e morrermos seguindo esse padrão.
Tudo começou em uma crônica na
qual eu jogaria com uma grande amiga, na qual deveríamos interpretar não um
anjo ou demônios... Mas a gente mesmo. Foi quando o mestre começou a ‘frescar’,
que em sua ficha não estava o seu nome, mas sim seu apelido. Ela simplesmente
respondeu que em sua ficha estava o seu apelido, pois era TS, e não queria
ficar espalhando isso aos quatro ventos. Até ai tudo bem? Sim!
Mas foi então que esse fulano, na
qual me referirei como simplesmente GAMER, começou a ofendê-la. Falando coisas
como ela ser baixa por fingir ser mulher para levar heteros para a cama. Ou
coisas como ele jamais iria tratá-la no feminino a não ser que ela o tratasse
como um deus.
Não venho nesse post dizer que
todos têm que simplesmente aceitar certas coisas. Afinal todos possuímos nossas
crenças, nossa criação, e todas essas coisas que definem quem somos com o
decorrer da vida. Mas venho dizer, que mesmo não sendo obrigados a aceitar,
temos de respeitar o próximo... Certo?
Ou você gostaria de ser humilhado
por ser quem você é? Pelas suas diferenças, seu modo de ser e seus gostos. No
RPG estamos acostumados a ver mestres narrando aventuras onde os personagens
são anões, elfos, gremilins,sayajins, ou seja lá o que forem, mas esses mestres
aceitam essas raças, as vantagens e desvantagens delas, suas aparências e seus
bônus. Mas esses mestres antes mesmo de aceitarem todos esses seres... Não
deveriam aceitar a diference de seus jogadores? Se eles são pardos ou amarelos.
Gays ou heteros. Gordinhos de óculos ou magrinhos com vista boa?
Eu já não entendo mais. Essas
pessoas que se julgam RPGistas mas tem o cérebro do tamanho do ovo de uma
codorna. Para minha pessoa, ser RPGista é bem mais do que saber como fazer um
teste, bem mais do que ter um livro, ou que ter dados. Para minha pessoa, ser
RPGista é ter a mente aberta para as coisas do mundo... Pra mim ser RPGista é
ter o ESPIRITO LIVRE.
PS: Gostaria de dedicar essa
postagem as minhas lindas amigas Nii E Feeh. Que estão aqui dento do meu S2.
Essa criatura que você chamou de "GAMER" não estava jogando - mas sim tendo uma crise esquizofrênica.
ResponderExcluirEstava pensando em fazer uma postagem no meu blog (Masmorra Descuidada), explicando melhor uma situação parecida pela qual passei (google it: “pombos purificadores da Bíblia”) e no qual pretendo expor os riscos de ir longe demais nas situações expostas em jogo.
Gostaria da permissão do autor do post para inserir um hyperlink na minha matéria aqui para esta matéria.
É isso ai Thales, elevação cultural no meio RPGistico...Trogloditas, melhor irem para as igrejas e seus pensamentos medievais...
ResponderExcluirCara, tenho minhas crenças, inclusive religiosas, mas elas nunca me fizeram discriminar alguém que tem um modo diferente que não prejudica o próximo. (Isso exclui assassino e estupradores. Quer ser diferente? Faça isso com o seu corpo e não com o dos outros) #ETenhoDito
ResponderExcluirAdorei o post! Esse preconceito tem que cer trancafiado em um castelo!
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