Na frequência dos RPG's Indie (esta que somos veementemente adeptos) mostramos aqui uma matéria muito boa com 5 dos melhores cenários atuais dessa leva. Para quem ainda segue o mesmo roteiro dos grandes lançamentos, e para nós do grupo Espírito Livre, fica a dica de "abrir a mente para inovar e libertar o espírito..."
5 RPGs independentes para tirar seu grupo do marasmo
• Por J.M. Trevisan em 12 de Outubro de 2011
O jogador de RPG brasileiro se acostumou aos grandes lançamentos. Esta sempre foi a tendência por aqui. Tivemos a primeira edição de GURPS publicada pela Devir, Vampiro: A Máscara, o AD&D da Editora Abril, Reinos de Ferro pela Jambô, além de muitos outros nestas praticamente duas décadas do hobby em terras brazucas. Por conta disso sempre houve uma certa polarização na preferência de alguns sistemas. Normalmente o gosto da galera acabava oscilando entre os três pilares mais tradicionais: GURPS, D20 e Storyteller (depois Storytelling).
De tempos para cá, porém, uma nova tendência vem surgindo: a dos jogos independentes. São RPGs feitos por editoras de menor porte, com menor tiragem, menos publicidade, mas que no boca a boca vêm caindo no gosto do pessoal ou chamando a atenção por suas inovações.
Abaixo recomendo alguns deles. Quem sabe seu grupo não resolve dar uma variada?
- Fiasco (Jason Morningstar/Retropunk): sou suspeito para falar de Fiasco porque fui o responsável pela tradução, mas parece ser consenso de que se trata de um dos RPGs mais divertidos a surgir por aqui. A ideia é reproduzir a atmosfera mista de anseio e fracasso encontrada, sobretudo, nos filmes dos irmãos Cohen, onde todo mundo, em maior ou menor grau, se ferra. Ah sim, e não há Mestre. O sistema é colaborativo e a mesa inteira mestra e joga ao mesmo tempo. Parece estranho e complicado, mas é só estranho. No melhor dos sentidos. http://portal.retropunk.net/?q=node/424
- Old Dragon (Antonio Sá Neto e Fabiano Neme/Red Box): inspirado nas primeira edições de Dungeons & Dragons, a proposta de Old Dragon segue a linha retrô, resgatando a atmosfera da aurora dos tempos do RPG. O cuidado não fica só nas regras simplificadas e diretas: a arte, a diagramação e as ilustrações também remetem aos “bons e velhos tempos”. Se você não dá a minima para a briga entre fãs da 4E e da 3.5 e só quer jogar como os RPGistas ancestrais da geração xerox jogavam, Old Dragon é o caminho.http://www.redboxeditora.com.br/
- Busca Final (Giltônio Santos e Richard Garrell/Secular): Aventureiros se reúnem em busca da resposta para uma questão primordial. O que aconteceu com a magia do continente de Othora? O sistema deixa de lado os dados e usa o baralho comum para a resolução de ações. A versão impressa é paga, mas você pode baixar o pdf gratuitamente se quiser experimentar antes de comprar. http://www.secular-games.com/2011/03/busca-final/
- Terra Devastada (John Bogéa e Fabrício Caxias/Retropunk): RPG de zumbis focado no desenvolvimento e no drama dos personagens envolvidos no apocalipse. John ficou conhecido no meio depois de sagrar-se um dos vencedores do concurso Faça Você Mesmo: Criação de Jogos, da Secular (com outro RPG, o Abismo Infinito). http://portal.retropunk.net/?q=node/454
- Violentina (Eduardo Caetano/Secular): RPG tarantinesco cheio de tiros e violência, Violentina ganhou destaque por ser o primeiro RPG nacional totalmente financiado por fãs através de crowdfunding. Dependendo da quantia doada, o incentivador ganhava direito a recompensas que iam desde uma cópia do livro final em pdf a uma maleta com o livro em capa dura feito a mão, baralhos personalizados e outras belezuras. Violentina ainda não foi lançado, mas você pode conferir a última versão de playtest gratuitamente, em troca de um mero tweet. http://www.secular-games.com/2011/10/violentina-a-versao-final-de-playtest/
Cheers!
T.
extraído de: http://www.rpgonline.com.br
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