sábado, 2 de fevereiro de 2013

Como criar jogos coletivamente

Muita Viagem
Não somos nenhum grupo profissional de editora ou coisa do tipo, mas sim exploramos uma coisa que o RPG nos permite: a capacidade de livre criação, plena, se não pela qualidade, mas pelos motivos e sensações de lazer, alegria e motivação que inventar cenários, sistemas, RPG's diferentes nos trazem, e principalmente, através da criação coletiva, interação de ideias loucas e pensamentos insanos.

Seja nas conversas informais, nos fins de sessões de jogo, ou do nada em um bate papo pela internet, novas idéias surgem, e nosso grupo vai falando, imaginando, moldando novos mundos. temos vários projetos em andamento, uns mais atualizados, outros menos, no entanto o mais importante é que eles existem. Vindos das mentes RPGisticas, moldadas por filmes, livros, video games, histórias infantis, vivências pessoais, conversas com pessoas de outros meios que nada tem relação com o RPG, nossas cabeças vão se unindo em mundos de sonhos e fantasias, pesadelos e caos.

Belas são as tardes de fins de semana que se passam em teste de sistemas e relações com cenários, avaliando o que deu certo e o que deu errado; a prática é o fundamental, escrever e imaginar sem fazer a conexão com o que torna "real" o jogo, cai no problema da "super-teorização", RPGistas que falam sobre RPG...mas não jogam RPG; é o mesmo problema que muitos acadêmicos vivem: textos, artigos e até livros advindos de muita teoria, mas nem sempre na prática funciona.

Boas as noites atravessadas com uma bebida forte, digna de velhos anões, onde ideias pairam no ar sem nem percebermos; os diálogos "nerds" ou as preocupações com o bom andamento das relações dentro da guilda de aventureiros vez ou outra revelam possíveis caminhos a seguir. Por vezes as ideias se perdem para voltarem em outro momento, principalmente quando o sol desponta no horizonte indicando que é hora de partir para outras missões.

Ideias loucas
Arquivamos textos pessoalmente e em outros espaços, como nosso blog mesmo, o que permite a outras pessoas além de nosso grupo vejam nossas ideias, opinem, critiquem positiva ou negativamente; permite também que sigamos em busca de novas ideias, justamente para fazer nossas páginas na web ficarem movimentadas com novas histórias.

E principalmente, Espírito Livre para criar, inventar, sem medo de mergulhar no desconhecido. (Mas ficando com muito medo as vezes, principalmente quando correr no escuro é inevitável)  




3 comentários:

  1. Ok, mas como criar jogos coletivamente???

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  2. e só ter Espírito Livre, principalmente ao ler um texto onde as idéias são implícitas e não é um manual técnico

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  3. Boas colocações! Quando eu rascunho criando meus sistemas simples, eu não procuro criar mundos imaginários. A necessidade de referências, de leituras variadas e experiências de fontes diversas e ainda ser criativo torna tudo muito exaustivo. Ler outros jogos para criar jogos é uma fonte imprescindível de conhecimento, mesmo quando não são jogados. Bebi da fonte de vários neste aspecto, me ajudaram muito. E sobre pesquisas e aplicação, recomendo o filme Ponto de Mutação, um diálogo entre uma cientista, um político e um poeta, e como minha orientadora me ensinou e as leituras também, a pesquisa nem sempre é para aplicação. Um fenômeno é observado (natural ou humano), é analisado depois da coleta de dados e a análise é feita. Está sendo a disciplina que estou lecionando em Breves, Marajó, Metodologia da Pesquisa.
    Gilson

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