terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Agonia, desespero...e a dor absoluta: "CRUDELIS" - Ignominiam - Sanguinem et Terrore



Mais de um mês depois, estamos de volta com as previews de "Ignominiam: Sanguinem et Terrore"
 
Conheçam agora um pouco de Crudelis e sua influência nesse mundo, forjada pela Dor e desespero...



Se em Ignominiam a dor se apresenta no dia a dia, a agonia entre os derrotados e o desespero entre os fracos, isso se deve ao que determinou a existência divina de Crudelis. Irmão mais novo de Caedes, a guerra que enfrentaram juntos ainda quando mortais os colocou em uma situação de oponentes: dois generais prisioneiros, onde o mais velho foi obrigado a torturar o próprio irmão, em parte para a diversão de seus inimigos, em parte para que revelassem informações valiosas de seus exércitos. Especialista em torturar e na arte de inquirir, o torturador de seu irmão não podia medir esforços sob a pena da morte, e assim, durante 10 dias e 10 noites flagelou brutalmente o de seu próprio sangue, de 400 formas diferentes.
 
Técnicas de tortura lhe atingiam com o mais profundo grau de dor, invadindo sua alma, enquanto sua pele era queimada, sua carne dilacerada, sua mente destroçada, aquele que abraçaria a dor para sobreviver gritava desesperadamente, gritos que eram possíveis de se escutar a centenas de metros; mas acima de tudo ele resistiu, se manteve firme sem revelar informações ao inimigo de guerra. Estando seu corpo irreconhecível, foi arrastado até os calabouços no castelo onde acontecia a tortura. Isso ocorreu porque no local iniciou-se um ataque.
 
Haviam duas coisas ditas pelo seu irmão, que possibilitaram que sua força de vontade não fosse submetida: a necessidade que ele teria de abraçar a dor, e o ódio que deveria sentir pelo seu torturador, essencial para não sucumbir ao inimigo. Mas após a tortura, precisava ainda sobreviver à cova imunda onde foi atirado, à perda de sangue, às suas fraturas, até mesmo manter suas vísceras no lugar, ou seus olhos abertos para não dormir para sempre. Então ele coagulou o sangue com sua dor, engoliu sua agonia para não perder suas entranhas, observou o desespero de centenas de outros torturados que ali estavam, e dias se passaram mas ninguém veio, a maioria dos prisioneiros morreram, porém ele se levantou. 
 
De um general perto da morte, aquele indivíduo se tornara um ser que em realidade vivenciara a "Dor Absoluta", um estado místico que somente deuses podiam sobreviver; ou seja, ele mesmo se tornara um Deus; nascia ali "Crudelis" o Senhor que vive pela pura crueldade de dor e sofrimento. Seu poder foi capaz de trazer forças a outros que ali estavam perto da morte, mas se levantaram como outras coisas, outros seres vivos. O Deus da dor tomou consigo todos os soldados que se reestabeleceram, e com uma pequena falange iniciou uma caçada a seu irmão, pois começou a culpar o mesmo pelo que havia passado. Sabendo que se intitulava "Caedes" e que agora também era como ele, partiu em uma busca por várias dimensões, até chegar no continente que se tornaria Ignominiam e iniciar sua guerra de vingança contra o de sua própria linhagem.

Suas crias, seu exército
 
O Senhor da Dor levou consigo duas raças, que se originaram junto a sua condição de divindade, a partir dos prisioneiros que sobreviveram com ele no cativeiro. Uma terceira seria forjada após o criação do continente da Desgraça.
 
Kobolds


 
Medem de 1 a 1,20 metros, andam levemente arqueados, possuem orelhas pontiagudas e focinho protuberante. São bem menos resistentes que as outras raças, mas compensam com a grande agilidade e poder ofensivo quando atacam em bandos. Suas cidades são projetadas em florestas e pântanos, vivendo os mesmos em cabanas que se camuflam com o habitat, dando ótima vantagem em defender ataques a seus territórios.

Os Kobolds vieram dos soldados mais debilitados que acompanharam o surgimento de Crudelis nas covas de prisioneiros sendo então seus próprios corpos de estrutura franzina uma marca do que passaram. Apesar da aparência frágil, todos sabem que os dessa raça, quando em grupos, são inimigos extremamente difíceis de serem derrotados, pela velocidade que possuem e excelente formação e ataque coordenado em grupo.

Seja pelo pouco tempo de vida - vivem naturalmente no máximo até 30 anos - ou pela necessidade de serem muitos para terem suas fileiras de exércitos combativa, Kobolds se reproduzem com facilidade e rapidez. Nascidos de ovos, as fêmeas podem colocar até 100 em uma única ninhada, esta que já nasce tendo que realizar o primeiro teste: caçar a primeira alimentação.

Entre as classes menos adotadas pelos Kobolds, estão as que necessitam de maiores estudos teóricos, como sacerdotes, magos ou bardos, já que a mente veloz e impaciente dos mesmos dificulta na concentração que tais artes necessitam, porém, há alguns poucos que marcaram seus nomes na curta história de Ignominiam com sangue e glória.

Trolls



Tão mais robustos que seus irmãos Kobolds quanto mais lentos e grandes - chegam a medir até 4 metros - possuem compridos braços e um rosto com feições mais animalescas e deformadas que os Orcs. A cor de suas peles varia em relação ao elemento com que são criados, pois podem ser originados, da lama, pedra, árvores, entre outros, apesar de seus corpos finais se tornarem carne. São montados e ganham vida via os sacerdotes de Crudelis entre os de sua raça. Não existem membros femininos entre eles.

A robustez dessa raça descende dos prisioneiros que eram mais resistentes e avantajados entre os soldados que acompanharam aquele que se tornaria o Deus da dor. A capacidade de resistir a ferimentos entre os generais Trolls chega a ser lendária, o que os coloca no topo entre as classes de combate direto e a curto alcance, como bárbaros e guerreiros; mesmo seus sacerdotes e magos optam quase exclusivamente por feitiços que ajudem seus inimigos a ficarem mais próximos...e receberem um ataque envolto em poder, muito mais devastador que os comuns.

Assim como os Gárgulas, Trolls não saem a luz do dia, pois também se tornam pedra como aqueles filhos de Ignotum. Mas diferente deles, não conseguem voltar sozinhos à forma normal, necessitando que um sacerdote realize uma técnica simples de feitiço que todos eles quase que naturalmente aprendem. Logo, Trolls vivem em um ambiente muito parecido à das cidades de Kobolds, tendo por principal diferença o tamanho de suas construções e vias.

Dragões

Exemplo de um veterano general da raça dos Dragões

Sobre esta raça, é possível dizer que não fora criada, mas antes domada. Sabe-se que os mais resistentes à destruição dos 5 deuses foram os dragões daquele mundo original. Quando da derrota dos mesmos, Crudelis secretamente aprisionara filhotes e roubara ovos, sem que nenhuma das divindades soubesse; seu plano era dominar o poder daqueles seres, treiná-los e domá-los. Porém, ele teve seus contratempos mesmo com os filhotes, e percebeu que somente diminuindo aquelas capacidades poderia submete-los. Então, fundiu os sobreviventes da raça dos Dragões originais com humanos.

A partir dali vivendo em uma condição de um sangue poderoso mesclado a um submisso, os Dragões abriram rapidamente espaço entre as guerras de Ignominiam, em um primeiro momento enfrentando os Trolls e Kobolds pelo título de raça mais poderosa entre os de Crudelis, e logo depois se tornando o principal poder a se equiparar aos primogênitos de Caedes, os Orcs; assim teve inicio a maior rivalidade racial de Ignominiam.

Um Dragão se apresenta inicialmente como um ser humano com a pele de cores distintas, dependendo de um dos 4 elementos da linhagem draconica que descende: ar, fogo, terra ou água. Quando jovens é a única distinção às outras raças, mas com o desenvolvimento de suas habilidades bélicas e/ou a velhice, vão ganhando mais traços draconicos. Generais e soldados experientes por exemplo, chegam a desenvolver a capacidade de mudanças drásticas, como aquisição das asas, ou transformação de um membro do corpo. É dito ainda que o Rei Dragão consegue se tornar um Dragão original completo, apesar de ninguém aparentemente ter presenciado isso. Como uma busca por seu orgulho e fuga da mácula humana, cada Dragão deseja desenvolver suas características draconicas, não à toa todas as posições de prestígio são medidas por esse desenvolvimento.

Suas cidades são talhadas nas montanhas mais altas, com estruturas feitas de pedras e metais preciosos, bem como uma rebuscada arte que só os Dragões compreendem, pelo menos é o que afirmam. Se dedicam à todas as classes sem distinção, exceto aos bárbaros, e possuem algumas das mais elaboradas e renomadas escolas de guerra.

Dragões se reproduzem como mamíferos, tendo como primeiro ato terem um contato violento com o elemento que possuem no sangue; aqueles que morrem são considerados como indignos da guerra e a casa onde nasceram é considerada fraca e um mal sinal para a guerra.

Os domínios da dor absoluta



"Atrocium" é a denominação do domínio geográfico das raças sob a maldição de Crudelis. Suas imensas e perigosas matas expressam, nos galhos retorcidos de árvores que parecem ter rostos em sofrimento, ou nos gritos que ecoam por elas, os reflexos da dor e desespero que pairam no ar, disse ser reflexos do passado do próprio surgimento de Crudelis. Observar as montanhas além das florestas é um convite para os mais fortes sentirem um certo incômodo, e aos mais fracos entrarem em um estado mental agonizante.

"Caedendi" é a capital religiosa, fixa no coração da "Floresta Obscura", administrada por um conselho em que os Dragões são maioria. Cotidianamente, capturados de guerra ou escravos são submetidos a situações de dores e aflição, de preferência em público, para que os gritos de agonia sejam permanentes na cidade. Semanalmente todos os moradores da cidade devem frequentar o culto a Crudelis, e mensalmente um ritual leva muitos à morte. Como devem sentir um pouco que seja da dor de Crudelis, todos os habitantes ali devem carregar um objeto que denominam de "flagelo", podendo ser qualquer coisa que carreguem e que traga dor permanente, como uma corrente com espinho, pregos, entre outros. Sua arquitetura é uma obra prima concluída sobre as bases de pedras e árvores da maior cidade Kobold, tomada pela cultura draconica após a vitória dos mesmos na guerra entre as raças de Crudelis.

Já aquela que é considerada pelos Dragões a obra prima de Ignominiam, "Carnifex", fica na montanha mais alta de "Atrocium", conhecida como "A Montanha da Dor Eterna", pois no sopé da montanha a mais terrível prisão existente, onde os prisioneiros vivem no mais insano sofrimento, ficando sempre próximos da morte...para logo serem curados e terem o ciclo de punição recomeçado. Acima da prisão, uma parte árida de quilômetros de altura se estende até uma enorme muralha feita de pedra e espinhos venenosos. Na cidade toda feita de aço, ouro e prata, como gosto excêntrico dos Dragões, a dor trazida pelas batalhas é relembrada a todo momento, seja na arte, seja nos combates mortíferos que divertem o público e desenvolvem os mais fortes. 90% dos habitantes são Dragões, sendo as outras raças de Crudelis proibidas de entrarem sem permissão formal do governo da cidade.


Logo mais, apresentaremos Caedes e Libidinem...

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