quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Eventos Menores



Saudações.

Estou aqui para trazer semanalmente informações sobre Arton, o continente do cenário nacional Tormenta. Continuando a série de artigos sobre o cenário de Tormenta, o assunto de hoje serão os Eventos Menores.

Nos últimos 10 anos de Tormenta houve inúmeras alterações sociais e politicas em Arton. Algumas foram retratadas em livros próprios, como as Guerras Taúricas, a batalha d’O Crânio e o Corvo, o retorno d’O Terceiro Deus, a situação da Aliança Negra, etc. Entretanto, outras alterações foram apenas citadas por alto nos suplementos, livros e revistas. E é sobre elas que falarei hoje. Por motivos de espaço, esse artigo se restringe ao período de 1401 até 1405.

Muito já foi dito sobre o que ocorreu na superfície de Arton, mas pouco se falava sobre o reino dos anões. Os seres que dominam o subterrâneo já enfrentaram guerras ocultas aos povos da superfície. A mais famosa foi contra os trolls do subterrâneo chamados ghillanin, bestas semi-inteligentes com alta capacidade de regeneração. Essa guerra só ficou conhecida por causa do “Chamado as Armas”, onde todos os anões foram convocados para defender seu reino. Mas, depois da vitória, alguns se perguntavam se havia alguém comandando essas criaturas.

No ano de 1401 foi obtida a resposta. Numa camada do subterrâneo abaixo de Doherimm existe uma raça de humanoides depravados e malignos, uma raça escravagista e criadora dos ghillanin, os Finntrolls, ou Trolls Nobres. Por conta do recente descobrimento dessa raça e de sua crueldade nata, poucas são as informações sobre eles. Entretanto, entre os tomos da Academia Arcana, há um almanaque intitulado Dragão Brasil n°111, que apresenta um estudo mais profundo sobre essa raça.

Nesse mesmo ano, Hongari e Samburdia foram “descobertos” pelo povo Moreau. Vindos de um distante continente a leste, esses seres com traços de animais singraram o Grande Oceano e chegaram a Arton. Dotados de mitologia de criação diferente, eles adoram os Irmãos Selvagens, deuses da natureza e dos monstros (similares a deusa Allihanna e ao deus Megalokk). Entretanto, desconhecem os demais deuses do panteão artoniano. Todas essas diferenças já geraram alguns problemas: moreaus do tipo hiena já foram confundidos com bandoleiros gnolls e houveram inúmeros debates religiosos acerca dos deuses Moreau e do Reinado. Em contrapartida a esses problemas, a Academia Arcana já aceita moreaus como estudantes e Vectorius planeja inserir um dos reinos morreu, em sua rota.

Nesse período também houve a primeira expedição de aventureiros bem-sucedida realizada à cidade perdida de Lenórienn, que obteve como resultado alguns tomos élficos, o resgate do elfo patrulheiro chamado Fren e a noticia de que a princesa élfica esta viva e mantida em cativeiro, fatos narrados no livro Dungeon Crawlers. Esses fatos vão repercutir até gerar o movimento de Vingança Élfica, sobre o qual falarei em outra ocasião. 

Em Lomatubar, o reino da praga, alguns aventureiros clamaram ter eliminado os líderes do culto vermelho, um dos maiores problemas do reino. Entretanto, após uma analise minuciosa, notou-se a farsa. Poucos sabem o que pode ter ocorrido e o que isso vais significar para o reino de Lomatubar.

Nesse período também, o barão Fheller Rautin de Hershey tenta alertar o Reinado sobre uma invasão dos minotauros de Tapista a Hershey, mas é tratado como um lunático. Ele retorna a Hershey e tenta organizar uma resistência a invasão, mas é morto pelos minotauros em Cratus. Dá-se inicio a invasão e escravização de Hershey pelos minotauros de Tapista. O evento é abafado pelas autoridades táuricas e não chega aos ouvidos de outras nações. Esse foi o primeiro indicio das Guerras Tauricas.

Em 1403, exploradores descobrem também alguns segredos. A aventureira Dulcine Longbow sobrevive a uma expedição fracassada a ilha de Galrasia. De lá trás inúmeros segredos, a maioria apresentada no livro “Galrasia, O Mundo Perdido”. E, em viagem ao plano de Venomia, reino de Sszzaas, inúmeras nagahs são encontradas reverenciando o grande corruptor, e que seu comportamento em Arton era apenas para despistar uma caça as bruxas e agir a mando de seu deus sem levantar suspeitas.

Bom, por hoje encerro. Na semana que vem tratarei dos efeitos da Batalha do Crânio e do Corvo.

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