Saudações.
Estou aqui para trazer semanalmente informações sobre Arton, o
continente do cenário nacional Tormenta. Continuando a série de artigos sobre o
cenário de Tormenta, o assunto de hoje serão os Eventos Menores.
Nos
últimos 10 anos de Tormenta houve inúmeras alterações sociais e politicas em
Arton. Algumas foram retratadas em livros próprios, como as Guerras Taúricas, a
batalha d’O Crânio e o Corvo, o retorno d’O Terceiro Deus, a situação da
Aliança Negra, etc. Entretanto, outras alterações foram apenas citadas por alto
nos suplementos, livros e revistas. E é sobre elas que falarei hoje. Por
motivos de espaço, esse artigo se restringe ao período de 1401 até 1405.
Muito
já foi dito sobre o que ocorreu na superfície de Arton, mas pouco se falava
sobre o reino dos anões. Os seres que dominam o subterrâneo já enfrentaram
guerras ocultas aos povos da superfície. A mais famosa foi contra os trolls do
subterrâneo chamados ghillanin, bestas semi-inteligentes com alta capacidade de
regeneração. Essa guerra só ficou conhecida por causa do “Chamado as Armas”,
onde todos os anões foram convocados para defender seu reino. Mas, depois da
vitória, alguns se perguntavam se havia alguém comandando essas criaturas.
No
ano de 1401 foi obtida a resposta. Numa camada do subterrâneo abaixo de
Doherimm existe uma raça de humanoides depravados e malignos, uma raça
escravagista e criadora dos ghillanin, os Finntrolls, ou Trolls Nobres. Por
conta do recente descobrimento dessa raça e de sua crueldade nata, poucas são
as informações sobre eles. Entretanto, entre os tomos da Academia Arcana, há um
almanaque intitulado Dragão Brasil n°111, que apresenta um estudo mais profundo
sobre essa raça.
Nesse
mesmo ano, Hongari e Samburdia foram “descobertos” pelo povo Moreau. Vindos de
um distante continente a leste, esses seres com traços de animais singraram o
Grande Oceano e chegaram a Arton. Dotados de mitologia de criação diferente,
eles adoram os Irmãos Selvagens, deuses da natureza e dos monstros (similares a
deusa Allihanna e ao deus Megalokk). Entretanto, desconhecem os demais deuses
do panteão artoniano. Todas essas diferenças já geraram alguns problemas:
moreaus do tipo hiena já foram confundidos com bandoleiros gnolls e houveram
inúmeros debates religiosos acerca dos deuses Moreau e do Reinado. Em
contrapartida a esses problemas, a Academia Arcana já aceita moreaus como
estudantes e Vectorius planeja inserir um dos reinos morreu, em sua rota.
Nesse
período também houve a primeira expedição de aventureiros bem-sucedida
realizada à cidade perdida de Lenórienn, que obteve como resultado alguns tomos
élficos, o resgate do elfo patrulheiro chamado Fren e a noticia de que a
princesa élfica esta viva e mantida em cativeiro, fatos narrados no livro Dungeon Crawlers. Esses fatos vão repercutir
até gerar o movimento de Vingança Élfica, sobre o qual falarei em outra
ocasião.
Em
Lomatubar, o reino da praga, alguns aventureiros clamaram ter eliminado os
líderes do culto vermelho, um dos maiores problemas do reino. Entretanto, após
uma analise minuciosa, notou-se a farsa. Poucos sabem o que pode ter ocorrido e
o que isso vais significar para o reino de Lomatubar.
Nesse
período também, o barão Fheller Rautin de Hershey tenta alertar o Reinado sobre
uma invasão dos minotauros de Tapista a Hershey, mas é tratado como um
lunático. Ele retorna a Hershey e tenta organizar uma resistência a invasão,
mas é morto pelos minotauros em Cratus. Dá-se inicio a invasão e escravização
de Hershey pelos minotauros de Tapista. O evento é abafado pelas autoridades
táuricas e não chega aos ouvidos de outras nações. Esse foi o primeiro indicio
das Guerras Tauricas.
Em
1403, exploradores descobrem também alguns segredos. A aventureira Dulcine
Longbow sobrevive a uma expedição fracassada a ilha de Galrasia. De lá trás
inúmeros segredos, a maioria apresentada no livro “Galrasia, O Mundo Perdido”. E,
em viagem ao plano de Venomia, reino de Sszzaas, inúmeras nagahs são
encontradas reverenciando o grande corruptor, e que seu comportamento em Arton
era apenas para despistar uma caça as bruxas e agir a mando de seu deus sem
levantar suspeitas.
Bom,
por hoje encerro. Na semana que vem tratarei dos efeitos da Batalha do Crânio e
do Corvo.
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