sexta-feira, 24 de agosto de 2012

"VULNUS": Horror em carne,ossos e sangue - Ignominiam: Sanguinem et Terrore



PRIMEIRO PREVIEW DE DIVINDADES PARA IGNOMINIAM: SANGUINEM ET TERRORE

Um ser terrivelmente disforme, horrível e pestilento, totalmente além da compreensão das mentes comuns sobre seres vivos. Essa é a definição que um Sacerdote de Vulnus apresenta para os que perguntam sobre esta entidade, nascidas literalmente da morte e putrefação.

Advindo de uma batalha em sua dimensão de origem em que a quantidade de corpos deixados no terreno do conflito era praticamente incontável, por pouco não se juntou a todos os outros, não fosse sua terrível determinação em se manter vivo. Pois conta-se que, debaixo de milhares de corpos, agonizava totalmente retalhado por lâminas e pontas; com seus próprios dentes cortou partes de pele das carnes de corpos ao seu redor, e com uma faca e um pouco de magia usou os pedaços de pele para cobrir, estancar e cuidar de seus ferimentos. Ele ainda saciou sua fome com a carne dos soldados mortos, e matou sua sede com o sangue que escorria pelo chão. Assim ele sobreviveu por dezenas de dias; com o tempo percebeu que algumas partes de seu corpo não possuía mais, e decidiu implantar em si mesmo membros dos corpos mortos ao seu redor. Enquanto rastejava em sua desgraça e loucura, sentiu que suas forças se restabeleciam a cada novo implante ou refeição macabra que fazia.


A Divindade que se esconde, como é chamada comumente no continente de Ignominiam, justificou essa denominação com o passar de um tempo além do limite do tempo-espaço para os mortais. Pois nesse período incontável, viveu entre corpos mortos e suas doenças e horrores, e mesmo entre suas memórias e agonias, pelo que conhecia do passado de muitos. Comendo e bebendo a morte, rastejando entre o hediondo, ergueu-se como um cadáver surgido da terra, mas com uma forma que já incorporava 10 milhões de partes de diferentes corpos, um amálgama de carne e ossos, músculos e sangue, vivo e cheio de poder, passando a partir dali a se autodenominar “Vulnus”, que significa “a chaga da existência” na língua antiga, e que por ser tão horrível e pútrido nenhum mortal consegue ficar por perto sem adoecer e morrer rapidamente, mesmo suas próprias crias.

Ele então se deslocou para além de seu mundo, deixando por onde passava um rastro fétido insuportável que dizimou milhares em muitas dimensões, entendido este como uma doença incurável. 

Vulnus se recobra para a Guerra

Foi Caedes, o senhor do ódio, que descobriu a existência de Vulnus e sua relação com aquela antiga batalha em que ambos estiveram envolvidos. Ele então o chamou para fazer parte do prosseguimento da mesma; mas sua mente disforme já não lembrava nada sobre sua vida antes de se tornar o que é. Porém, lembrou-se da essência do fim da guerra: morte, corpos, sangue pelo chão; então sua fome e sede por poder renovaram-se, e o Deus Pestilento se deslocou para o mundo que seria moldado conforme as Divindades Pentricas queriam. Após preparar sua região designada pela partilha entre os deuses, foi para os confins do solo, vivendo até hoje como o Guardião do “Campo Eterno”, onde os mortos com honra são premiados com uma vida de luta por seus Deuses.

Os filhos de Vulnus

De seu próprio corpo, Vulnus criou duas raças de soldados para seus intentos.

Lichs

Os Lichs são os Primogênitos de Vulnus, seres de aspecto humanoide, mas com rostos e conjunto corporal cadavérico, aproximando-se do espectral; costumam usar uma mortalha negra cobrindo rosto e outras extremidades, principalmente quando desejam passar sem serem percebidos. Alguns com habilidades mágicas conseguem mesmo se passar por um Orc ou Ogro em determinadas situações que não sejam de batalha. Lichs se alimentam apenas de “essência” da morte (absorvem tal energia de um corpo recentemente morto) e organizam uma sociedade complexa em seus domínios, focada na Guerra e na obtenção de conhecimento e poder adquirido dos cinco cantos de Ignominiam.

Possuem também uma sagacidade e inteligência acima da média, pois Vulnus fez os mesmos para serem em maioria Sacerdotes para ele, outros Feiticeiros ou Alquimistas. Poucos Lichs se tornam Guerreiros ou Arqueiros, mas aqueles que seguem esse caminho o atingem com maestria; aqueles que buscam usar suas habilidades intelectuais como líderes encontram bom espaço entre Piratas, enquanto os mais sagazes se tornam Infiltradores ou Bardos. Não se conhecem bárbaros entre os Lichs.
Lichs nascem da vontade de Vulnus, em quantidade variada dependendo do poder que adquirem e acumulam na Cidade Religiosa, o que depende diretamente dos resultados que fazem em guerra.

Mortos-Vivos

Os Mortos-Vivos são humanoides rastejantes com proporções corporais humanas e aspectos de um corpo em decomposição, incansáveis e extremamente resistentes, tendo como único órgão e fraqueza seus cérebros. São menos inteligentes que os Lichs, mas subestimá-los nesse quesito pode significar a morte.

Eles foram criados para serem os soldados na linha de frente de Vulnus, servindo aos Lichs para os propósitos diretamente bélicos; porém, durante a história conflitos internos nos domínios dos Lichs fizeram com que uma considerada proporção de Mortos-Vivos abandonasse essa submissão e forjassem seus próprios reinos, o que se agravou com a divisão do Conselho de Vulnus em 3 partes no milênio passado.

Mortos-Vivos se alimentam de carne de todas as raças, e forjam suas sociedades para esse propósito, mesmo que digam que a guerra vem em primeiro lugar, ela é uma necessidade para seguirem se alimentando, pois diz-se que eles foram criados dos resquícios da força de vontade advinda da fome de Vulnus. Assim, em suas cidades criações de Humanos, Anões ou Elfos e outras raças submissas existem para servirem como refeição aos cidadãos Mortos-Vivos; porém, todos consideram que esse alimento é de 2º categoria em relação ao que se consegue nas guerras contra as raças honradas.

Guerreiros e arqueiros a maioria deles se tornam, e muitos reinos bárbaros existem. Piratas, Bardos e Infiltradores não são raros, diferente de Feiticeiros; Mortos-Vivos são proibidos de serem Sacerdotes pela própria ordem religiosa.

Os Domínios de Vulnus e de suas raças 


Excetuando as cidades conquistadas e mantidas em outros reinos ou os acampamentos de campanha bélica, a Grande região de domínio de Vulnus e de suas crias, chamada “Turpis” fica no Sudoeste de Ignominiam. Um enorme deserto, do norte totalmente de areia sem vida alguma ou ao sul feito de pedras e ossos retorcidos, as únicas existências que andam ou rastejam são de animais muito ferozes e terríveis para o habitat e muitas das raças criadas pelos Mortos-Vivos, que fugiram dos criadouros e formaram comunidades (levando em consideração que estas não são criadas para serem escravizadas, mas como bestas para servirem de alimento). Ou ainda de monstros ou objetos que ganharam vida por poderes mágicos (ou simples vontade de Vulnus em aterrorizar desavisados).

“Morbus” é a cidade Capital Religiosa; como todas as outras, fica no centro dos domínios das raças de Vulnus, envolvida por uma cadeia de montanhas conhecidas como “Montanhas do Dilaceramento”; protegida, por legiões de Mortos-Vivos, Lichs e Magias inclusive desconhecidas e proibidas de serem usadas fora dos domínios da cidade; cotidianamente os filhos de Vulnus preenchem as muralhas da cidade com corpos e restos de alimentos. Dentro da mesma, grandes academias de Feitiços e artes bélicas vivem movimentadas por novos membros e antigos, enquanto centros de recuperação reconstroem soldados atingidos em batalha; todas as noites, rituais festivos elevam o nome de Vulnus em carnificinas que envolvem raças menores e inimigos capturados, bebidas extremamente fortes com sangue, óleo e álcool e o som do “Death Metal” advindo das cordas de material élfico (carne e ossos) pelos Bardos mais consagrados de “Turpis”.

“Diri” é a capital política do Reino de “Turpis”, e o único caminho por terra é a “Zona da morte agonizante”, em que Mortos-Vivos sem cérebro caminham errantes em busca de uma presa fácil. O Rei Lich senta-se no “Trono da decadência”, em um palácio feito totalmente de material natural; apenas membros plenos do exército de “Turpis” adentram a cidade, e é proibida a criação de raças inferiores na cidade, bem como se alimentar nela, a não ser em caso de cerco; escravos de raças inferiores trabalham na mesma para os exércitos de Vulnus.

"Os Tronos de Vulnus serão eternamente forjados em morte e sangue"


3 comentários:

  1. Bardo tocando Death Metal, enquanto soldados destricham Elfos, hehe, é uma viagem e tanto. To loco pra ler sobre as próximas divindades. Os Lichs ou Mortos-vivos serão jogáveis ou apenas NPCs?

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  2. Todos os filhos das Divindades de Ignominiam serão jogáveis, afinal, são os protagonistas do cenário.

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  3. Mais viagens virão por ai meus queridos, esperamos que o cenário esteja agradando aos leitores de nosso Blog.

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