Mesa de "O Senhor dos Anéis" - Apresentação

Publicamos aqui uma breve sinopse e apresentação de nossa mesa de "O Senhor dos Anéis", como faremos com todas as mesas que oficialmente estão abertas no grupo. Depois de uma previa do cenário de "Enghart" para D&D, por Lary-Chan, apresentamos o contexto do que se passa em Arda-Terra Média, e o que heróis ou vilões deverão enfrentar.

Contexto e crônica

Jogamos a crônica "Trilhas Secretas e outros Segredos", que se passa no ano de 862, Q.E; então séculos se passaram depois do fim da Guerra do Anel, e o reino dos Homens se ergueu com poder, glória e majestade. Gondor e Arnor são as imensas regiões onde as principais cidades prosperam, tendo respectivamente Minas Tirith e Fornost Erain como as capitais, que se alternam de tempos em tempos como a capital do chamado Reino Reunido.

Toda essa prosperidade se deu a sabedoria de Aragorn Elessar e de seus sucessores, as relações pacíficas entre a maioria das raças, povos e reinos, e dizem mesmo que da própria benção dos Valar, já que as antigas tradições dos Numenorianos foram retomadas nestes tempos. As sombras ficaram escondidas, habitando ermos longínquos, ou alguns poucos povos orientais que continuaram em oposição ao poder dos Elessar, mas sem poder e coragem para fazer frente em armas, e os povos livres se mantiveram em paz. 

Mas durante estes mesmos séculos, a tranquilidade escondia palavras de maldição e escuridão, e houve desejo de ressurgimento de um poder destrutivo, que pudesse se equiparar aos dos Homens...

 Rumores e boatos surgem

Com tantas bem aventuranças, até os mais cuidadosos foram perdendo a atenção ao que se esconde. Claro foi isso quando da aparição de Orcs a 3 meses atrás na Floresta das Folhas Verdes, antiga Floresta das Trevas. O poder de Thranduil e Légolas foram esmagadores contra as vis criaturas, mas custaram algumas vidas e estragos a "guarda baixa" com que ficaram. 

Nas tavernas relatos surgem, como seres que vivem no extremo norte gelado vindo até as partes mais quentes, ou a desaparição de marinheiros nos mares de Gondor, sem uma explicação ainda clara.

Há ainda intrigantes histórias de Guerras em um Oriente Longínquo, bem como de homens do oriente viajantes fugindo da mesma, não são agora de todo deixadas de lado, mesmo entre os nobres; pois disse que etnias inimigas se enfrentaram, e a vitória de um rei que serve a um mal escondido no extremo leste, deixou o Reino Reunido a meses sem notícias de um importante aliado comercial. 

Entre os mercadores que viajam de Rhûr ao reino dos Elfos Silvestres, fala-se mesmo em escravidão, e muitos deixaram de comerciar com alguns pontos, buscando outras águas e portos. Recentemente um grupo de Elfos e Homens, enviados pelo 7º Rei em retorno e pelos patriarcas dos Elfos, viajou ao oriente, a fim de terem notícias mais claras sobre a situação.

Uma mesa, dois grupos

Iniciamos essa mesa em 2007, apesar de termos tido poucas sessões ao longo do tempo, pelos típicos afazeres de todos, mas agora estamos organizando melhor, graças ao calendário, local, e compromisso de todos. 

Atualmente, a mesa é dividida em dois grupo; um de Heróis, com a premissa de serem importantes figuras para o desenrolar da própria história da Terra Média, e atualmente, montamos uma com personagens corruptos, Servos das Sombras, por opção dos jogadores, que desejavam encarnar o mal com seus personagens.

Para explicar, em Senhor dos Anéis - Sistema CODA, você ganha pontos de corrupção por atos não heroicos, e caso sua corrupção se torne maior que o atributo "Espírito", o personagem se torna um Servo das Sombras. Assim, para ser herói, o limite é entender e agir como um herói tolkieniano; para ser vilão, o limite, vai até onde você não queira - ou talvez queira - se tornar um ser deformado e espectral, o que acontece, segundo regra que criamos, onde você se torna em tal aspecto caso a diferença entre espírito e corrupção seja maior que o porte do personagem; a exemplo: Golum, ou os Espectros do Anel.

Sistema CODA  

A meu ver, o sistema CODA ficou muito bom para o cenário. Tirando o trabalhinho para fazer a ficha, os lances de dados = joga 2D6 e soma com pontuação de perícia e/ou atributos contra um NA(número alvo), são simples e dinâmicos; e obviamente, se o narrador exclui o "gamismo" de sair jogando dado pra tudo que é coisa, sem levar em consideração as características altas que os personagens tiverem, o trabalho da narração e interpretação vai ficar muito bom. Realismo, sem deixar de lado os poderes ampliados (Légolas com 18 inicial, somado aos 2D6 do teste, consegue certamente escalar e "surfar" em um Olifante) devem ser a marca; a magia sutil da Terra Média faz dos Mágicos e Magos personagens para um jogo de inteligência e Cuidados para não se exceder, pois os encantamentos não são para qualquer um, diferente de outros mundos onde os magos soltam bolas de fogo por qualquer coisa.

Por fim, fica o convite, mesas do cenário ORIGINAL de fantasia medieval, DE ONDE TODOS OS OUTROS vieram. Longa a vida à memória de J.R.R Tolkien. Longa vida ao mundo de ARDA.