E de outros cenários que usam o tema sobrenatural e vampiros, e mesmo para quem não joga RPG, mas conhece a lenda e mito dos vampiros por outros meios, esse filminho e literatura barata, digna de vender tanto em tempos apocalípticos, foi alvo de um jornal aqui do Pará, que detonou a "saga" na crítica abaixo. Leiam, eu de fato precisava dividir isso.
Talvez as capas do livros sejam algo utilizável |
VAMPIROS QUE BRILHAM E OUTRAS PATETICES
Por: Carlos Eduardo Vilaça
Estreia em número recorde de salas de cinema no Brasil o
filme amanhecer, o quarto da “saga” Crepúsculo. Algo inversamente proporcional
à qualidade dessas adaptações. Mas o sucesso de público não chega a ser
compreensível. Os fãs da série são os mais xiitas que surgiram na última
década. Não admitem críticas, defendem o produto de sua adoração com unhas e
dentes. Mas ainda não encontrei um que não seja uma adolescente suspirando
pelos cantos por causa do “vampiro” e do “lobisomem”. Menos mal. Elas vão
crescer e ver como esse comportamento é ridículo.
Até porque, elas, com certeza, não conhecem os vampiros e
lobisomens de verdade. Os de Crepúsculo são uma afronta ao gênero do terror.
Vampiros que brilham no sol, que passam a eternidade em escolas...Não dá para
engolir. Uma coisa é criar um mundo de fantasia, como Harry Potter, por
exemplo, que não raro é comparado (injustamente, já que está a anos-luz em
qualidade da trama de Stephanie Meyer) com Crepúsculo. Outra é se apropriar de
elementos consagrados – artifício teoricamente mais fácil – e criar algo tosco,
ruim, desrespeitando toda a mitologia que envolve os seres sobrenaturais.
E antes que me acusem de detornar Crepúsculo por este ser “um
romance e não terror”, argumento que já escutei diversas vezes, assistam “Drácula”,
do Coppola. Aquilo,sim, é um romance. E mesmo fora do horror, muitas comédias,
por exemplo, tratam esses ícones com mais propriedade do que Crepúsculo. E nem
venham também com a história de que a protagonista é um exemplo de superação
feminina, que ela conduz a narrativa, ao contrário dos clássicos. A vocês,
digo: a Bella (sim, sei o nome) é uma abestalhada, que espera tudo acontecer.
Vai contra todos os ideais de feminismo.
Talvez até por isso haja tanta identificação. Ela, apesar de
ser uma mulher feita, age como uma adolescente boba e imatura. Acho que se
rolasse um papo entre a Bella e suas fãs do mundo real, o assunto não passaria
de Hanna Montana e similares. Quem sabe até resolvam juntas um teste de revistas
tipo Capricho ou Querida. Daqui a alguns anos, quem sabe, poderão falar sobre
cinema. Mas falta muito para isso.
Extraído de: Diário do Pará
acho besteira isso, porque todos que escrevem vampiros tem que ser do mesmo jeito? Afinal de contas se você não gosta não precisa ler o livro nem assistir os filmes, eu mesmo não li e nem por isso vou ficar revoltado porque o vampirinho de crescusculo brilha no sol, temos que parar com isso gente, depois ficam com raiva quando as pessoas veem o RPG com mal olhos, se vocês mesmo tem preconceito com essa besteira
ResponderExcluirNão é uma questão de ser do mesmo jeito o problema...mas sim da qualidade com que se apresenta uma determinada versão. Historicamente a lenda e mito dos vampiros possui uma forma consagrada, e quem é essa autora para fazer tão drástica mudança?
ResponderExcluirE isso não é preconceito nenhum, mas sim um conceito construído (pré-conceito vem de "ter um conceito pré-construído antes de conhecer o objeto de crítica") a partir da experiência com o sobrenatural em livros, filmes e cenários de RPG.
E porque isso reforçaria o "RPG com maus olhos"?????????????
muito pelo contrário, termos uma firmeza em criticar algo com fundamentos só torna maior a categoria de nossa forma de lazer.
e reafirmo: é uma ideia de baixa qualidade, uma literatura que vende justamente para quem não consegue ler coisas de qualidade como o "Drácula de Bran Stroker; coisas da aborrescência de nossos tempos