segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Rolando dados pelo mundo(Edición España): Entrevista com Nosolorol, Editora Espanhola.


Em mais uma entrevista de nossa mostra sobre os jogos de RPG na Espanha, saudamos  todos os nossos leitores, ao mesmo tempo que hoje, em nossa série "Rolando dados pelo mundo", estamos com um representante da Nosolorol, Manuel J. Sueiro, que muito solicito nos oferecerá uma exclusiva e reveladora entrevista para nossas curiosidades.

Somos muito gratos por sua presença em nossos simples porém calorosos aposentos, seja muito bem vinda a rede de RPG brasileira, Manuel.

Sendo bem direto, vamos às perguntas:

EL: Que é a Nosolorol?
Manuel: é uma pequena editora de jogos de RPG. Surge como continuidade a uma revista gratuita online e com a intenção de oferecer material independente ou underground porem com qualidade profissional.


EL: A quanto tempo está no mercado?
Manuel: Passaram-se seis anos desde a publicação de nosso primeiro título "sLAng: A queima roupa"

EL: Poderia nos resumir um pouco como foi o desenvolvimento histórico dos jogos de RPG na Espanha?
Manuel: JOC Internacional foi a primeira editora de RPG espanhola e com ela e Ludotecnia vivemos uma primeira idade de ouro de RPG, com muitos e variados títulos, tanto traduções (O Chamado de Cthulhu, Runequest) como próprios (Ragnarok, Mutantes nas Sombras). Desde esta época procede o primeiro jogo de RPG espanhol, Aquelarre, que se converteu em um clássico instantaneamente. 

Problemas econômicos levam ao desaparecimento da JOC Internacional, porém outros tomam sua relevância. Nesta segunda época dourada é a Fábrica de idéias quem domina o mercado, ainda que haja lugar para outras editoras como Caixa de Pandora ou o inicio de Edge Entertainment. Esta é a época dominada fundamentalmente por livros do mundo das trevas e se alcança um ritmo de publicações frenético. Nesta época aparece também na Espanha a editora Devir, trazendo o regresso de D&D em nosso idioma. No início desse período aparece também "Edições Sombra", uma editora dedicada aos jogos de produção própria (Exo, Comandos de Guerra). 

O "boom" dos jogos de tabuleiro abala os jogos de RPG e a Fábrica de Idéias abandona os mesmos para dedicar-se às novelas. Os que apostam nos jogos de tabuleiro, como Devir e Edge, se convertem nos novos gigantes do setor e ainda que publiquem jogos de RPG em menor escala que antes, não deixam de ser as grandes editoras de RPG do momento. Aqui aparece Nosolorol, uma pequena editora de jogos nativos, dedicada quase por completo ao RPG.

No panorama atual há um grande número de micro-editores, alguns que só publicam em PDF ou baixa demanda e outros que não chegaram a publicar nada na verdade, em todo caso há um panorama muito rico em opções, longe da abundância de publicações profissionais de outrora, porém graças a internet há grande difusão de trabalho amador.

EL: E hoje, como o mercado de RPG vem em desenvolvimento?Quais as perspectivas?

Manuel: Agora mesmo estamos imersos em uma crise econômica que se soma a crise que sofre o setor desde o "boom" dos jogos de tabuleiro. Por sorte temos pessoas fieis ao hobby, dispostas a encher o vazio com materiais próprios e em Nosolorol cremos que o futuro está em se distanciar do mercado tradicional e apostar pela implantação do livro digital, imitando o modelo que já está triunfando em outros âmbitos, como o HQ. 

EL: Quais títulos estão sendo mais vendidos pela editora?
Manuel: Aquelarre, em sua nova e definitiva edição é nosso título mais vendido bem a frente dos outros. Atrás dele, sLAng é possivelmente nosso jogo estrela e também o mais veterano dos que surgiram das mentes criativas de Nosolorol. Outros títulos que vendem muito bem são A torre de Rudesindus e Inocentes, que entrariam mais entre o que se considera RPG independente.

Agradecemos as questões respondidas por nosso amigo Manuel pela Nosolorol, e esperamos que seja esta uma boa forma de espanhóis e brasileiros conhecerem o que rola pelas terras de ambos.

Bem, é isso, seguiremos com nossa série, até a próxima postagem


(entrevista en Español)

En más una entrevista de nuestra muestra sobre los juegos de ROL en España, damos saludaciones a todos nuestros lectores, al mismo tiempo que hoy, en nuestra serie “Rolando dados por lo mundo”, estamos con uno representante de Nosolorol, Manuel J. Sueiro que con muy solicitud nos ofrecerá una exclusiva e reveladora entrevista para nuestras curiosidades.

Somos muy gratos a su presencia en nuestros simples pero calorosos aposentos, sea muy bienvenido a rede de ROL brasileña, Manuel

ahora mismo, vámonos a las preguntas:

¿Qué é a Nosolorol?

Es una pequeña editorial de juegos de rol. Surge como continuidad a una revista gratuita online y con la intención de ofrecer material independiente o underground pero con calidad profesional.

¿A cuánto tiempo está en el mercado?
Han pasado ya seis años desde la publicación de nuestro primer título “sLAng: A quemarropa”

¿Podría nos resumir un poco como fue el desenvolvimiento histórico dos juegos de ROL en España?
JOC internacional fue la primera editorial de rol española y con ella y Ludotecnia vivimos una primera edad de oro del rol, con muchos y variados títulos tanto traducciones (La llamada de Cthulhu, Runequest) como propio (Ragnarok, Mutantes en la Sombra). De esta época procede el primer juego de rol español, Aquelarre, que se convierte en un clásico instantáneo.

Problemas económicos llevan a la desaparición de JOC internacional, pero otros toman su relevo. En esta segunda época dorada es la Factoría de Ideas quien domina el mercado, aunque hay sitio para otras editoriales como Caja de Pandora o los inicios de Edge Entertainment. Esta es la época dominada fundamentalmente por los libros de Mundo de tinieblas y se alcanza un ritmo de publicación realmente frenético. En esta época a parece también en España la editorial Devir, abanderando el regreso de Dungeons and Dragons a nuestro idioma. Al principio de este periodo aparece también ediciones Sombra, una editorial dedicada a los juegos de producción propia (Exo, Comandos de Guerra).

El boom de los juegos de mesa deja muy tocados a los juegos de rol y la Factoría de Ideas abandona el rol para dedicarse a las novelas. Los que apuestan por los juegos de mesa, como Devir y Edge, se convierten en los nuevos gigantes del sector y aunque publican menos rol que antes no dejan de ser los grandes editores del momento. Aquí aparece Nosolorol, una pequeña editorial de juegos autóctonos dedicada casi por completo al rol.

En el panorama actual hay una gran número de microeditores, algunos que solo publican en pdf o bajo demanda y otros que no han llegado a publicar nada todavía, pero en todo caso un panorama muy rico de opciones, lejos de la abundancia de publicaciones profesionales de antaño, pero gracias a Internet con gran difusión del trabajo amateur.

¿Y hoy, como lo mercado de ROL viene en desenvolvimiento? ¿Cuales perspectivas?
Ahora mismo estamos inmersos en una crisis económica que se suma a la crisis que sufre el sector desde el boom de los juegos de mesa. Por suerte tenemos una afición fiel dispuesta a llenar el hueco que dejan las editoriales con material propio y en Nosolorol creemos que el futuro está en alejarse del mercado tradicional y apostar por la implantación del libro digital, imitando el modelo que ya está triunfando en otros ámbitos, como el cómic.

¿Cuales títulos están siendo más vendidos por Nosolorol?
Aquelarre, en su nueva y definitiva edición es nuestro título más vendido con diferencia. Tras él, sLAng es posiblemente nuestro juego estrella y también el más veterano de los que han surgido de las mentes creativas de Nosolorol. Otros títulos que funcionan muy bien son La torre de Rudesindus e Inocentes, que entrarían más de ello en lo que se suele considerar rol indie.

Agradecemos inmensamente a las cuestiones respondidas por nuestro amigo Manuel pela Nosolorol editora e esperamos que sea una forma de brasileños e españos descubrieren o que hay en ambos países.

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