sábado, 2 de julho de 2011

Encontrando a força


a terceira historia do filhotes-do-apocalipse:


O frio é congelante, a fome é devastadora, o cansaço é vergonhoso, é isso que Olga Wolfgang sente. O ritual de passagem não foi nenhum pouco fácil, mas como poderia ser, no meio dos crias tem que merecer ser chamado de igual, e um grupo de cliaths deve ser testado o mais duro e rápido possível, por que gaia precisa de soldados para defende-la o mais rápido possível. A luta foi dura, selvagem, sangrenta, e gloriosa, nenhum inimigo sobreviveu e todos voltaram, mas a luta com os vampiros acabou, e a caminhada já durara muito tempo, três dias andando no meio das montanhas no inverno sem comida e feridos, sem falar que ‘aparentemente’ estão perdidos, a fúria dos jovens garous não pode mais ajudar.
Parece que a alegria e a esperança acabaram, o único som que eles escutam é o do vento cortante que passa por eles. Talvez se tivesse algum godi no grupo, ou se alguém soubesse mais do que mudar de forma, eles teriam alguma esperança de voltarem, até em seu coração Olga parece sucumbir, parece que a chama da viva dela esta se apagando. É o momento perfeito para uma historia, é o momento que ela vinha aguardando, o momento para provar seu valor como uma galliard, o momento para provar seu valor como uma cria de Fenrir.
-Sabem a força não se encontra nos músculos ou na inteligência, se encontra no coração, se encontra no espírito de cada um de nos. Eu aprendi isso logo que eu cheguei à seita, tinha acabado de chegar da minha primeira mudança, um ancião godi disse que viriam uma matilha de cliaths, assim como nos, e que eles deveriam ser testados pelos métodos dos Fenrir, assim ficou resolvido que eles teriam que lutar com nossos guerreiros para provar sua força nas batalhas, as lutas foram honradas, e eles puderam ser dignos de passar, mas também deveria ser testado o coração deles, deveria ser testado a mente deles, deveria ser testado o espírito deles. Um dos Modi mais abençoados pelo grande Fenrir foi o encarregado, ele levou a matilha para a umbra, e lá guiou pelas varias florestas até chegarem a uma cabana que antes era usada para o ritual de passagem dos godis da seita, todos sentiam fome como nos, todos estavam com medo, se sentiam acuados pela floresta que parecia cercá-los de todas as formas, as boas lembranças não existiam mais nos corações deles, o mundo era cinza e frio, a esperança já tinha ido a muito deles, a cabana os consumiam. O terror caminhava ao redor deles, a noite caia bem mais cedo do que deveria, e eles cansados foram dormir, tinha um dos crias com eles, um impuro, ele foi um dos primeiros a acordar e ver que o Modi não estava mais lá, eles se perguntaram, discutiram, não podiam ficar na cabana, e tinha algo caçando eles lá fora. O primeiro a sair foi o cria, a noite caiu como pedra encima deles, passos foram ouvidos o terror estava dentro deles, agora não tinha como fugir, eles correram para a floresta, algo que eles não viam, mas ouviam se aproximava, corria ao redor, era rápido demais, não conseguiam lutar, mas se render não era uma escolha, cada um deles lutou para poder continuar ali, para cair lutando, para não fugir, foi o impuro cria que viu, foi ele desde o começo que mostrou o que fazer, mostrou que o terror era o inimigo, que tinham que lutar contra aquilo que os fazia fracos, que a força estava dentro de cada um. E o melhor que se pode fazer com a vida que gaia deu é não ter arrependimentos dos nossos atos e não temer destino algum. O inverno é uma certeza, a morte também, mas se eu cair aqui nessas montanhas congeladas, que fique claro que foi por que eu escolhi este destino e não tenho nenhum arrependimento em minha vida. Não precisamos de esperanças irmãos, só precisamos de nossos corações! Que fique claro que os crias lutam, mesmo sabendo que não vão vencer! Que fique claro que a força do grande Fenrir nunca nos abandonou, por que ela esta em nossas almas! Que fique claro que vamos andar até os nossos pés congelarem, até que as nossas pernas não possam mais se mexer, até que os nossos pulmões estejam cheios de sangue, e quando chegarmos ai, ANDAREMOS MAIS!!!!! ESTÃO COMIGO IRMÃOS!!!!!!!
-HUUUURRRRRAAAAAA!!!!!!!!!!!!!!!! E todos CORRERAM.
(Yuri Rangel)

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