quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Um pouco sobre Tormenta.



Saudações.

Estou aqui para trazer semanalmente informações sobre Arton, o continente do cenário nacional Tormenta. Por ser este o primeiro artigo, optei por começar pelo básico: o mundo em si e sua situação.

Um pouco sobre o cenário.

Arton é um continente amplo. Um mundo em si. Tão vasto, que quase nada além dos oceanos importa. Suas terras civilizadas, o Reinado de Arton, demandam meses de travessia a cavalo. Arton mede pelo menos 11.000 km de norte a sul e 8.000 de oeste a leste. A maior parte do litoral é pouco navegável. Sua região central é formada pelo Deserto da Perdição ao norte, e pela Grande Savana mais abaixo. O leste tem as Montanhas Sanguinárias, a maior cordilheira de Arton, covil de monstros e tribos bárbaras. A oeste, a Cordilheira de Lannestull e grandes extensões de florestas. Outro grande continente repousa mais ao sul, chamado de Arton-Sul, ou ainda por: Lamnor, o Reino Bestial, dominado por um império goblinóide.

Duas grandes ilhas merecem destaque. Galrasia, próxima à costa sudoeste, um inferno verde de selvas tropicais, dinossauros e povos saúricos. E a distante Tamu-ra, no extremo nordeste, outrora lar de uma exótica civilização, mas hoje conspurcada pela Tormenta. Além das terras conhecidas, atravessando o Oceano ou o Grande Norte talvez existam outros reinos, esperando para ser descobertos.

Quase trinta nações formam o Reinado de Arton, governadas por Deheon, o reino-capital. Quase toda a população humana do mundo vive nesta terra de imensidão incrível, em cidades muito afastadas, cercadas de áreas selvagens.

Valkaria é a maior e mais importante cidade de Arton, capital de Deheon e o marco zero da civilização humana. Malpetrim é uma cidade costeira de porte médio, palco de batalhas que decidiram o destino do mundo e conhecida como a capital dos aventureiros; já Vectora é o maior centro comercial de Arton, construída sobre uma montanha voadora pelo arquimago Vectorius. Contrabalanceando isso, Smokestone é um lugar remoto, além do alcance das autoridadea. Nenhuma lei do Reinado ou Império se aplica aqui, incluindo a proibição sobre armas de pólvora.

Arton é povoado por diversas raças. Os Humanos são os favoritos dos deuses e movidos por paixão e ambição infinitas; Anões são senhores da pedra e do metal, sempre em guerra contra os trolls; os Elfos viviam em Lamnor, mas hoje os sobreviventes tentam encontrar seu lugar no Reinado; desprovidos de orgulho ou amor-próprio, nem todos os Goblins são cruéis ou malignos, muitos tentam ganhar a vida com trabalhos que ninguém mais faria.

Halflings são pouco influentes e amam conforto, tranquilidade, comidas gostosas e jogar pedras. Qareens são filhos de humanos e seres mágicos, possuidores de enorme poder arcano. Os Minotauros são escravagistas, mestres da navegação e manobras militares, que creem que o forte deve proteger o fraco. Os Lefous possuem parte da corrupção da Tormenta, mas seriam eles a ultima linha de defesa ou os primeiros de uma raça dominante?

Nesse mundo tão vasto, existem inúmeros heróis, armados com espada, inteligência, magia e poder divino para enfrentar os males do mundo. E males é o que não faltam. Na verdade, é uma surpresa que Arton continue abrigando povos humanos e semi-humanos. Porque não faltam razões para que a vida, como conhecemos, acabe.

Tapista, a poderosa nação dos orgulhosos minotauros inicia sua conquista dos reinos a oeste, dominando Hershey, para em seguida efetuar um eficiente ataque-relâmpago contra as principais cidades de Petrynia, Fortuna, Lomatubar e Tollon. Essas são as Guerras Taúricas, que transformarão profundamente a política do Reinado.

A Aliança Negra, um exército de goblinoides e monstros, conquistou todo o continente de Arton-sul, deixando apenas alguns poucos povoados livres para sobreviverem, famintos e oprimidos, mantidos vivos apenas para fornecer força escrava e carne fresca.

Mestre Arsenal, o humano mais temido e sumo-sacerdote do Deus da Guerra, vêm percorrendo Arton em busca das mais poderosas armas mágicas, com o objetivo de restaurar uma máquina de guerra invencível, e marchar rumo à conquista do Reinado.

Os Sszzaazitas são outra ameaça emergente, bem mais sutil. O Deus da Traição retornou ao panteão e exige sacrifícios humanoides. Seus servos percorrem o mundo em busca de candidatos que agradariam ao Deus Serpente.

Sckhar, rei dos dragões vermelhos, e regente do reino de Sckharshantallas, é o mais poderoso dragão vivo assumiu uma nação inteira como seu covil pessoal, onde é louvado como uma divindade.

Para completar o caos e guerra vindouros, desde tempos remotos, os anões vivem em guerra contra os trolls subterrâneos, mas só agora conheceram os mestres desses monstros: os finntroll controlam os trolls comuns, usando-os como guardas e soldados para capturar escravos entre os povos humanóides. Cruéis além de quaisquer medidas, eles tramam demonstrar sua superioridade sobre todas as outras raças.

No entanto, todas estas forças destruidoras são nada, comparadas à Tormenta. Em tempos remotos, três deuses uniram-se para criar um povo perfeito. Aquela nova raça, os lefeu, logo explodiu em criatividade, ambição e sede de poder, mas foram descobertos pelos demais deuses e dizimados. Mas seu desejo de viver era sem igual. Renasceram e ficaram ainda mais poderosos. Tragaram seu próprio mundo nativo e tornaram-se um multiverso consciente.

E agora os lefeu invadem Arton, manifestando as áreas de Tormenta — infernos de chuva sangrenta, infestados de demônios insetóides, onde sua própria realidade devora a nossa. Cada área é governada por um Lorde da Tormenta, aberrações de poder imenso. Apenas os maiores heróis de Arton têm alguma chance — uma pequena chance — contra os invasores aberrantes.
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