sexta-feira, 14 de setembro de 2012

É possível ver a face do medo?..."IGNOTUM"...Ignominiam:Sanguinem et Terrore



MAIS UM PREVIEW "ULTRA GORE" PARA IGNOMINIAM: SANGUINEM ET TERRORE

O medo em sua magnifica essência, as entranhas do terror em meio a avassaladora escuridão. São as palavras que definem Ignotum, "aquela que não pode ser vista", senhora da noite, mãe do que causa o pavor mais absurdo, que pode fraquejar até corações e mentes dos mais abnegados guerreiros, tornando-os covardes e indignos de continuarem vivendo. Esta divindade emergiu do mais desgraçado e insano medo, tendo sua mente destroçada por espíritos de desespero e pela própria essência do terror de um lugar que provavelmente nenhuma das outras divindades, mesmo atualmente, poderiam passar sem receber um imenso choque em suas próprias razões.

No passado uma mulher prisioneira de guerra, foi levada junto a centenas de outros de sua raça para celas imundas em um imenso castelo, parcelas de uma população tida como a mais fraca e inútil para a parte que se aproximava da vitória naquela guerra. A cada dia gritos de desespero eram cessados por chacinas em massa, ceifando a vida de crianças e mulheres, idosos e deficientes físicos; tal castelo era a visão de um abismo doentio para habitantes daquela região, que em poucos dias ganhou tal fama, que a simples citação de seu nome era motivo para amedrontar ou levar ao desespero muitas pessoas.

Com o tempo o lugar mesmo foi ganhando uma aura de medo, os gritos e murmúrios que dali vinham causavam arrepios nos próprios soldados que ali serviam. Cada dia para aqueles prisioneiros desgraçados era uma espera em agonia pela morte, mas aquela que abraçaria o medo para se tornar sua senhora, tinha sede de viver por vingança, e se a cada dia era desesperadora a espera pelo fim, fez desse desespero motivo para encontrar uma saída para sua terrível situação.



Esgueirando-se entre caminhos ocultos pelas celas, encontrou tuneis a muito esquecidos no subsolo daquele castelo, lacrados pelos próprios guardas por motivos que os mesmos temiam; um local de alimento para fantasmas do passado, que agora se nutriam do terror advindo da proximidade do fim para centenas de indivíduos assustados. Aquela que se tornaria Ignotum ali teve seu primeiro teste: sua única saída para sobreviver, teve que tragar para sua mente as mais incessantes perturbações da escuridão, vivendo dia após dia atormentada por crias da noite, por mães da escuridão abissal, por pais das sombras do desconhecido, absolutamente enlouquecendo, se refrescando com os ventos obscuros, se alimentando do lodo e de pedras retiradas de paredes que literalmente gritavam em agonia e desespero, matando sua sede da água negra que escorria entre os ecos dos sussurros da morte...até que décadas depois, sem encontrar uma saída, voltou as celas.

Aquela mulher já não era mais a mesma, nem o local onde fora prisioneira. A guerra havia terminado, apenas os rastros da morte daqueles que foram ali chacinados ainda residiam nas celas. Caminhou pelos corredores vazios, sentindo a essência do que ficara no local, uma construção de medo e desespero, que ainda acorrentava espíritos moribundos. Mas aquele que seria um local que acovardaria até o mais bravo lutador, era para aquela mulher um espaço revigorante. Comungando-se com a aura aterrorizante daquele castelo, ela finalmente se tornou "Ignotum" que na língua antiga das divindades significa "a essência do desconhecido", pois a essência do medo apenas ela conhecia, porque ela se tornara o medo. Sem face, apenas uma mortalha, uma presença em essência, ou talvez nem a mesma ouse ter uma forma.

Ignotum se tornou então onipresente em todas as dimensões, mas foi em Ignominiam, com o início da guerra entre as Divindades Pentricas, que a mesma dedicou em maior escala suas manifestações e intervenção.


A Guerra Pentrica e Os Filhos de Ignotum

Não foi em vão que o poder de Ignotum se fez com maior força em Ignominiam. A mesma não esquecera de sua vingança, e se lançou na guerra; não se sabe ao certo contra qual das divindades, e mesmo entre os Sumo Sacerdotes de Ignotum existem teorias distintas.

A mesma ficou responsável por vigiar o "Lugar Alto" e punir os covardes com terror e desespero. Domina assim os céus noturnos a essência do medo daqueles que foram fulminados exalando covardia antes do último suspiro.

Para seus exércitos, para seus intentos, forjou duas raças com afinidade pela noite e escuridão.

Gárgulas

Boa imagem de um dessa raça em ignominiam (fonte)
Teoriza-se que os Gárgulas vieram de ideias existentes na dimensão original de Ignotum, sendo simples estátuas naquele mundo. São seres humanóides que variam de 1,80 a 2 metros de altura, com aparência dos Orc's de Ignominiam mas com rostos de traços mais fortes, e possuem um par de asas. São totalmente feitos de pedras e desse material se alimentam. Vivem no subsolo, em cavernas e túneis onde escavam e criam magnificas edificações em honra a criadora da raça. Preferem não se exporem fora de seus domínios pela parte da manhã, quando descansam tornando-se estátuas, ficando os mesmos imóveis em seus aposentos e muito difíceis de serem danificados.

Os gárgulas foram a primeira criação de Ignotum, os primeiros Sacerdotes e Feiticeiros em nome da senhora do medo, exímios guerreiros ou arqueiros, inclusive pela habilidade de voo. Quase todas as classes são abraçadas pelos Gárgulas, com exceção dos Piratas, pois, a não ser por um motivo de força maior, nenhum Gárgula sairia por aventurar-se longe de regiões com terra firme, pedras, grutas ou cavernas, lugares que escolhem como descanso em viagens.

Gárgulas são gerados aleatoriamente por vontade de Ignotum, onde na cidade religiosa as esculturas feitas em forma de Gárgulas ganham vida de tempos em tempos, a depender das oferendas e vitórias adquiridas em nome da divindade dessa raça.

Goblinóides


São seres muito mais primitivos que os Gárgulas, nascidos para servirem aos mesmos e regularmente realizando os trabalhos mais pesados nas guerras. São divididos em 3 sub-raças, os Goblins (até 1m) Hobgoblins (até 1,40m) e Bugbears (até 2 metros). Tendo a diferença do tamanho e respectivamente da força, possuem uma pele esverdeada e um rosto mais animalesco que um Gárgula, vivendo também na escuridão mas podendo sair com menos dificuldade pela manhã. 

Com inteligência menor mas também muita força, principalmente as duas sub-raças mais fortes, os hobgoblins e bugbears, foram os principais responsáveis por subdivisões dentro do reino dessas raças, inclusive exigindo para si poderes sacerdotais, conseguidos apesar da teoria da proibição por Ignotum.

Eles se alimentam de todo tipo de carne animal, inclusive de outras raças e das raças escravizadas, mas não praticam canibalismo. Reproduzem-se entre si sendo as fêmeas escolhidas em combates até a morte para identificar as mais dignas de gerarem Goblinóides. Entre as classes, bárbaros são os mais comuns, mas também guerreiros, arqueiros existem às centenas, piratas formam terríveis embarcações de goblinóides, e seus bardos possuem uma musica terrivelmente agressiva.

Os domínios de Ignotum e de suas raças


Imagem que define uma boa representação da superfície dos domínios das raças de Ignotum


A região de "Rigentibus", na parte noroeste de Ignominiam, é domínio pleno religioso e político de Gárgulas e Goblinóides. É dito que o medo povoa a região, e raros foram os momentos na curta história do continente que alguma exército tomou vantagem adentrando a mesma. Uma imensidão pedregosa de montanhas absolutamente sem vida alguma (a não ser os rumores e boatos de seres abissais nas mais altas cordilheiras) abriga sob seu sub-solo as poderosas cidades talhadas na pedra pelas raças originais da escuridão.

"Ter-lis" é a capital religiosa, onde além dos sumo-sacerdotes, somente algumas dezenas de Gárgulas e Goblinóides com boa experiencia e poder vivem, pois conviver com os micro rastros da presença do medo em Ignotum, a "mãe medo", não é para qualquer um. As defesas da cidade também são naturais. Poucos soldados ou muralhas existem ali, a aura de terror que exala simplesmente nos arredores da cidade vem sendo suficiente até agora para repelir os inimigos, desde o começo da "Floresta do desespero" - único caminho para a cidade - até os portões da cidade, estruturas simples, medindo apenas dois metros de altura, mas que traz uma visão por feitiços que, dependendo da coragem do indivíduo (ou da falta dela) podem levar à uma covardia inexplicável. Dentro da cidade religiosa o silêncio impera, poucos habitantes, caminhos vazios, como se Ignotum por ali caminhasse e deixasse sua essência por onde passasse. As oferendas e orações religiosas são realizadas dentro dos aposentos, onde aqueles que ali habitam devem cotidianamente encarar experiências transcendentais de terror e loucura.

Na parte mais escura e distante de Rigentibus, fica "Tenebris", a cidade escura e centro de organização de guerra. Não há nenhum tipo de luz, e todos os que ali habitam se acostumam com a visão no escuro. Tenebris é a cidade mais povoada e movimentada, garantindo o maior comércio de armas e produtos necessários para as guerras, bem como para a expansão dos domínios de Ignotum, seja pela criação de novas cidades ou maior imersão nas profundezas da terra. Tenebris nunca foi descoberta pelas outras raças.

A seguir...CRUDELIS, Senhor da dor e agonia..... enquanto isso, fique com "Rust"

"I come from a land
of systematic erasure of optimism and positiveness
(...)Slowly corroding your fortified norm
(...)With rigid cramp or silent fear
I strangle what you do hold dear
(...)

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