terça-feira, 3 de janeiro de 2012

2º Ato – Iniciando a jornada.


No mundo material, que era o mundo dos humanos e de outras criaturas fantástica, existiam outros planos de existência, interligados com aquele lugar, alguns deles eram: O plano Etéreo, o plano Astral, Arbórea, Plano do ar, do fogo, da água e da terra, onde vivem elementais e criaturas ligadas a esse lugar que podem muitas vezes se invocadas por conjuradores poderosos.

Naquele momento o grupo estava dirigindo-se até a casa do Homem misterioso chamado Lopan, todos tinham certa curiosidade, até mesmo os que não demonstravam. A jovem monge não parecia se importar de fato, apenas queria algum dinheiro pra continuar sua viagem porque em sua posse não havia nenhum, mal lembrava da onde o havia gastado.

Todos puderam vislumbrar a grande mansão que havia ao termino de uma estrada batida, era bem sombria, porém incrivelmente bela, de uma forma distorcida. O anão tomou a frente do grupo e bateu de forma rústica na porta, ela abriu-se sozinha sem ninguém para destrancá-la e disse para os demais seguirem-no, andando por um corredor iluminado por velas, que tinham alguns quadros dispostos nas duas laterais. Não demorou e chegaram a uma mesa com comida, haviam um homem sentado em uma das pontas daquele banquete, era magro, com cabelos negros, traços orientais, pálido e usava uma roupa tradicional, ele apontou para o alimento com um dedo magro.

- Podem comer. – Sua voz era algo frágil, como se pudesse quebrar, mas o sorriso que despontava de seus lábios era intimidador.

Todos sentaram-se menos o “anjo” que ficou encarando-o, esperando algo vindo dele, uma explicação, todos sem exceção comeram e beberam, porém, a jovem kamael comeu uma uva apenas. Lopan notando que o rapaz com asas negras esperava por algo, olhou a todos.

- Eu lhes chamei aqui, porque vocês parecem ser ágeis, fortes e abeis para terem sobrevivido a um ataque forte de orcs, então podem facilmente fazer isso por mim, lhes recompensarei com 500 peças de ouro para casa. – Todos lhe ouviam atentamente e gostavam da idéia de receber todo aquele dinheiro. – Qual o nome de vocês e se vocês aceitam minha proposta.

- Sou o líder da minha equipe e me chamo Adriel, aceitamos apenas nos diga o que iremos pegar. – Completou o rapaz com os braços cruzados.

- Chamo-me Uriel, aceito sua proposta. – A moça disse rapidamente, já que não fazia parte da equipe ainda.

- Vocês pegaram cerca de seis amuletos que estão em uma caverna que não fica muito longe daqui, lhes darei um mapa para que possam ir, os pegaram e trarão para mim, é simples. Então como vos disse ao amanhecer, os quartos serão mostrados pela minha serva.

Aparecia uma linda moça vestida de empregada, era uma meio-elfa, que apenas fazia um aceno com a cabeça para ser seguida. Todos se erguiam a seguiam. Por azar ou sorte do destino Uriel foi posta no quarto ao lado do “anjo”. Não se importou, apenas queria dormir, mas no meio da noite ouviu gemidos e isso lhe deixou confusa, era de certa forma uma pessoa pura, olhou ao redor e constatou que vinham do quarto do rapaz ao seu lado, tentou ainda dormir, mas eram altos, foi até ele e bateu na porta algumas vezes até a mesma destranca-se.

- Oi. – Ele disse com os cabelos azuis desgrenhados caídos na frente do rosto e o peitoral completamente nu, apenas com uma calça.

- Poderia fazer menos barulho? Não me importa o que faz ai dentro, mas eu gostaria de dormir. – Ela disse determinadamente.

- Então... Não me importa sobre o que quer ou não. – Ele fechou a porta na cara dela sem remorso algum.
A garota ainda demorou alguns segundos para entender o que estava acontecendo e deu um chute na porta com raiva, saiu com passos pesados e trancou-se em seu quarto, não tendo um boa noite de sono para enfrentar uma possível masmorra no dia seguinte.
Continua...

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