segunda-feira, 9 de abril de 2012
Conto de Engarth – Reinado dos Elfos de Berdina. (Conto um de dois.)
Cidade dos elfos, um lugar magnífico, onde a arte era evidente em cada pavimento das ruas e construções, valorizando estruturas de cores claras e esplendorosas. Entre os oito reinos, sem duvida o país de Berdina é considerado o mais belo, por sua própria história e natureza. Porém, nem tudo é perfeito, mesmo na frágil e tênue pureza da qual os elfos parecia ser feitos, lá no fundo das florestas de Ebraam, existiam um segredo que nunca foi contado ou imaginado, que até mesmo as lendas faziam questão de esconder...
Os “sangue de ferro” era uma equipe de aventureiros que ganhava cada vez mais fama nos reinos, sobretudo naqueles habitados por humanos, já que a maioria dos seus membros os eram.
Seus membros: A líder, Seera, humana guerreira poderosa que porta uma espada larga que flamejava em cada golpe que seu inimigo recebia, além de ter um dos metais mais duros existentes. Pierre, meio-elfo bardo cuja sua beleza conquista donzelas e a admiração por onde passa, dizem que seus dedos tem o toque divino e sua voz é a de um anjo, qual delicada e perfeita se imagina parecer. Mustaphar, elfo mago, a inteligência e paciência evidentes, um estrategista nato, alguns que falam prever o futuro, pois suas magias são perfeitas a ocasião, além de ser temido e poderoso, portador de beleza lancinante. Alastor, humano clérigo de Mercúrio (deus da bondade.) um homem justo e bom, incapaz de levantar uma arma a qualquer criatura existente, mesmo sendo má, prefere o dom da palavra a uma espada, sempre leva seu livro de orações, pilar importante para os “sangue de ferro”. Saphira, humana ranger com algumas habilidades ladinicas, beleza sedutora, porém com uma timidez sincera, que esconde um coração bom e ingênuo, além de suas peripécias na floresta serem incomparáveis, tendo uma grande empatia com a natureza.
O espaço que a equipe vinha galgando era árduo e difícil, não por fama, contudo, sim por aprimoramento físico e espiritual, salvando os que necessitavam. O caminho por essa busca os levou a cidade élfica, onde no fundo de uma floresta os bardos mais sábios e poderosos balbuciavam ter uma criatura que poderiam engolir em sua teia diabólica qualquer um. Seguindo apenas lendas e lidando com algo que poderia ser fictício, acabaram sendo levado por curiosidade instintiva e uma sede de justiça maior do que deveriam ser.
Pagar por um transporte foi extremamente difícil, afinal, alguns ali não estavam disposto a aceitar dinheiro de humanos e um meio-elfo, por isso o mago teve que fazer toda a negociação, demorando cerca de três dias, dando tempo para admirar a cidade em quase toda sua totalidade, apesar dos olhares de repulsa da maioria da população.
A capital era surpreendente, com prédios em forma de cone, torres altas, templos de Behemott, a deusa patrona e criadora daquela raça. Os elfos como a história diz, sempre se tomavam como superiores as outras raças, tanto pela sutil beleza que tinham, quanto por sua engenharia e tecnologia, apesar dos Anões serem superiores na forja, construções, entre outras estruturas fortes e firmes, era os elfos que davam a sutileza e perfeição estética para as obras, ao menos esse era um pensamento coletivo, lógico que tinham suas exceções.
Adentrar a floresta foi à tarefa mais razoável que tivera de ser feita até então, a ranger foi a guia deles. Seguir até o coração da mata, caminhando com as dificuldades, porém esplendorosa relva única que havia no caminho. Cada floresta tinha suas próprias características, aquela era de mata fechada e densa, para as criaturas mágicas poderem se esconder com mais facilidade.
Ao chegar ao centro da floresta havia apenas a luz da lua e alguns vaga-lumes, deixando a clareira vislumbrante. Alguns duvidavam que aquele pudesse ser o local indicado, seria muito fácil. No entanto Saphira não se enganava quando se tratava da sua amada natureza.
Mustaphar caminhou até o centro e olhou ao redor, deu três batidas com o cajado na chão que tremeu levemente, quase imperceptível e a voz ecoou por todo o local, uma língua desconhecida por muitos, apenas alguns que conseguiam conjurar magia poderiam tentar compreender. E seguiu-se uma onda forte que passou pelos aventureiros, a sensação era que algo estava encoberto e agora estava sendo revelado. Então um enorme portal se abriu a frente deles. Sem hesitação eles o atravessaram.
O local era magnífico, uma relva sem igual, além de um grande castelo, cachoeiras descendo de maneira pura, não tinha um toque humano naquele ambiente imaculado, era algo tão natural que deixava o espírito de qualquer um em paz. No entanto, eles tinham que lembrar qual o motivo de estarem ali: destruir o mal que assolava aquelas terras, mesmo que antigo e escondido, no qual residia naquela morada tão ilustre.
Continua.
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Muito bom mesmo. Vc tem o dom de tornar uma história mto descritiva em algo fluido, gostosa de ler.
ResponderExcluirEstá indo bem mesmo; fazer bons contos ajuda bastante na criação do cenário, mas é importante colocar as adaptações mais estruturais do jogo também
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